Por Club Pos
25 de abril de 2025
*Adrenocromo, elites e ritualismo moderno: uma análise crítica de alegações e simbolismos
O texto aborda o conceito do adrenocromo como elemento central de teorias conspiratórias envolvendo elites globais, práticas ritualísticas e estruturas de poder ocultas. Aponta a persistência simbólica desses temas em manifestações culturais e investiga suas raízes e implicações.

O adrenocromo, conhecido clinicamente como um subproduto oxidado da adrenalina, foi rebatizado na ficção moderna como uma molécula sem sentido. Mas não é nada benigno.
É descrito como um elixir psicoativo que prolonga a vida e aumenta o poder, colhido por humanos, principalmente crianças, submetidos a traumas extremos. O medo é o ritual. A dor tem um propósito. Trauma é tecnologia.
No centro dessa teia está uma realidade antiga e horripilante: bebês humanos sempre fizeram parte desses rituais, não apenas para obter energia, mas como fonte de alimento. Esses atos bárbaros do passado se tornaram o combustível oculto da máquina parasitária da elite atual.
Fazendas globais de escravos, instalações subterrâneas ou escondidas em regiões devastadas pela guerra, são onde os humanos são explorados como gado para fins energéticos, de carne e rituais. Essas são cadeias de suprimentos em um mundo gerenciado pelas sombras.
O adrenocromo está no coração dessa economia oculta. Ela é extraída sob coação, geralmente durante rituais projetados para amplificar sua potência espiritual. As crianças são a fonte: puras, aterrorizadas, elétricas com força vital. Os traficantes? Elites globais de alto escalão, membros de sociedades secretas, redes de inteligência e linhagens hereditárias que governavam o mundo por meio de simbolismo, ritual e sangue. É uma criminalidade satânica sistêmica, envolta em camadas de política, entretenimento, filantropia e religião. E no topo: pedofilia desenfreada, tráfico de crianças pela elite e sacrifício ritual, tudo interligado por aqueles que adoram o controle e se alimentam do medo.
Oculto à vista de todos: a obsessão por vampiros na cultura e na mídia. De filmes de Hollywood a videoclipes, as imagens de juventude eterna, consumo de sangue e poder oculto são uma revelação subliminar.
Vampiros e adrenocromo são a substância, e a cultura é a ferramenta de programação. Essa verdade está codificada desde o início da civilização moderna, incorporada na arquitetura dos sistemas de crenças, feriados, mídia infantil e eventos globais.
No mundo de hoje, esses rituais foram renomeados. Elas não acontecem mais em templos abertos ou círculos de pedra, mas agora estão escondidas sob a bandeira da ciência e da medicina. O cientificismo – uma fé dogmática na autoridade tecnocrática – tornou-se a nova máscara para velhos rituais. Bebês abortados, pesquisas genéticas, extração de órgãos e até mesmo neurociência de alto nível escondem canais potenciais para esse mesmo parasitismo espiritual.
Apesar da repressão e das campanhas de desinformação, essas verdades continuam vazando. E embora muito ridicularizadas, elas ressoam no subconsciente porque já são conhecidas, lá no fundo, por aqueles que estão despertando. Adrenochrome é um totem manchado de sangue da guerra espiritual, uma chave para entender os males mais profundos do mundo.
Com a transformação do ritualismo religioso tradicional em práticas tecnocráticas, o texto sugere que a ciência contemporânea — por meio da biotecnologia, pesquisas com fetos e neurociência — teria herdado ou camuflado antigos rituais de sacrifício.
Essa crítica ao "cientificismo" é recorrente entre movimentos anticiência e críticos do transumanismo, sendo estudada academicamente em autores como Yuval Harari (2016) e Giorgio Agamben (2005).
Por fim, o texto argumenta que, apesar da supressão e do ceticismo generalizado, essas ideias continuam emergindo e "ressonando no subconsciente coletivo" como parte de um despertar espiritual.
Esse discurso apocalíptico e simbólico serve como chave interpretativa para a visão de mundo de comunidades que se sentem desiludidas com instituições formais e buscam respostas em narrativas alternativas (Barkun, 2003).
Conclusão
A análise revela como a narrativa do adrenocromo sintetiza medos modernos, desconfiança institucional e arquétipos históricos de sacrifício e poder. Embora sem base empírica verificável, essas ideias funcionam como expressões simbólicas de tensões sociopolíticas contemporâneas.
Fontes:
- PubChem. "Adrenochrome." National Center for Biotechnology Information, 2023.
- Lawrence, D. et al. "QAnon and the Emergence of the Unreal." New Media & Society, 2021.
- UNICEF. "Child trafficking and exploitation: Overview." 2022.
- UNODC. "Global Report on Trafficking in Persons." 2022.
- Debord, G. "A Sociedade do Espetáculo." 1967.
- Harari, Y. N. "Homo Deus: Uma breve história do amanhã." Companhia das Letras, 2016.
- Agamben, G. "Estado de Exceção." Boitempo, 2005.
- Barkun, M. "A Culture of Conspiracy: Apocalyptic Visions in Contemporary America." University of California Press, 2003.